Por Gustavo TrentiniColuna Mundo Conectado no Jornal Imagem da Ilha(Ano 16, ed. 281)
Até maio deste ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrava 255 milhões de celulares no Brasil. O número representa mais de um aparelho por habitante. Você pode até estar insatisfeito com a sua operadora, enfrentar problemas diários com ligações interrompidas, SMS que você manda e o destinatário não recebe, pacote de dados indisponível a toda hora, mas se lembrarmos que 20 anos atrás ter um telefone fixo em casa era um luxo e que, na rua, precisávamos recorrer aos orelhões para telefonar para alguém, hoje presenciamos o paraíso da telefonia móvel.
Melhor: desde a invenção dos smartphones, mas em especial a partir do dia em que Steve Jobs, em 2007, tirou do bolso um aparelho chamado iPhone, a tecnologia utilizada em celulares avança rapidamente. Hardware não é mais um impedimento à criação de telefones cada vez mais rápidos e robustos como computadores. Fotos, vídeos, câmeras, GPS, jogos, TV digital, vídeo-chamada, processadores de vários núcleos, maior capacidade de memória RAM etc. são alguns dos recursos que os aparelhos oferecem hoje em dia.
Um aspecto neste paraíso, porém, se desenvolve com muito mais lentidão do que o cabeamento de fibra ótica (o 4G vem aí!) ou a velocidade dos processadores: a perfeita navegabilidade e usabilidade dos sites em smartphones. Na última década, um site “bonito” era aquele feito com uma bela animação na abertura, produzida por um programa chamado Flash (Adobe). O problema é que os navegadores dos celulares não conseguiam “ler” essas animações. Resultado? O site ficava inacessível. A solução? O site “wap.”, que reduzia a home page, por mais bonita que fosse, a um rol de links sem graça. Em 2007, ao lançar o iPhone, que não suporta Flash, Jobs previu que o programa da Adobe estava condenado, para dar lugar a uma linguagem que cumpriria a mesma função sem impedimentos: HTML5. Ele estava certo: há poucos meses, a Adobe anunciou que desistiu do Flash em celulares.
Agora, o seu site – seja institucional, blog ou e-commerce – pode funcionar tanto no PC e no Mac quanto no seu celular com sistema operacional iOS, Android ou Windows Phone. A união de HTML5 e outras linguagens de desenvolvimento de sites permite que inclusive compras possam ser realizadas no seu site a partir de um telefone celular. Dessa forma, a mesma experiência de navegabilidade que o usuário tem diante de um monitor de 21 polegadas, com mouse e teclado, poderá ser desfrutada na telinha (cada vez maior) touchscreen dos smartphones – e, claro, dos tablets. Em um universo de 255 milhões de aparelhos, esta funcionalidade é essencial para a sua empresa.
Uma alternativa para quem deseja ter sua marca no ambiente dos telefones celulares de uma maneira mais sofisticada e interativa é o desenvolvimento de um aplicativo. Em vez de o usuário ter de abrir o navegador do celular, digitar a URL ou acessar a lista de favoritos, ele pode simplesmente encostar o dedo no ícone do aplicativo da sua empresa: ali ele terá acesso ao conteúdo de uma forma 100% otimizada para a navegação na tela menor de touchscreen.
A NacionalVOX já utiliza HTML5 há mais de um ano, sempre alinhada com as últimas tendências na criação e no desenvolvimento de sites. Tem know-how, também, para a criação e o desenvolvimento de aplicativos para iOS (Apple) e Android (Google).
Por Felipe Lenhart (redator-chefe naNacionalVOX – Agência Digital)
