A modernização dos equipamentos – câmeras não profissionais já possibilitam ótima qualidade de captura de som e imagem – e o uso da internet como veículo de disseminação de conteúdo de forma gratuita tornaram o vídeo uma ferramenta essencial de marketing para as empresas. As médias e pequenas investem em produções simples, mas que permitem divulgar produtos e serviços a um público em tese irrestrito ou segmentado de acordo com as necessidades do negócio. As grandes corporações e as marcas consagradas, que tem orçamentos mais elásticos, tiram proveito da internet para veicular produções mais longas do que os habituais comerciais de 30 segundos da TV. “A internet possibilita testar formatos, mudar estratégias e avaliar o impacto das ações em tempo real pelos comentários. Em alguns casos, é até possível adaptar para a TV algo consagrado na rede”, diz Kadu Potinatti, que vem a Florianópolis no início de maio falar sobre vídeos como ferramentas de marketing no OlhóCON. Fundador da Vídeo Click, ele presta serviços para clientes como o PagSeguro, o Grupo iMasters, a Agência Mestre e a Vtex.
Há casos conhecidos – como o do banco Itaú e do Johnny Walker – de vídeos que migraram, em formato reduzido, da internet para a TV. Mas o ambiente virtual está longe de ser apenas um campo de testes. Pelo contrário: para aproveitar bem o potencial da web, hoje presente na maior parte dos lares e ao alcance das mãos (pelos smartphones e tablets) de milhões de brasileiros, é preciso pensar nas características que diferenciam a navegação do ato de assistir TV. “Hoje a maioria dos grandes anunciantes no Brasil já tem seu canal no youtube, mas poucos entenderam que o conteúdo do vídeo online é diferente do que inserimos na TV”, diz Potinatti. A possibilidade de interações, a oferta de extras associados ao vídeo e até a possibilidade de atenção a públicos bastante segmentados não podem ser esquecidas.
O principal porém, segue sendo a boa história para contar. “Infelizmente, não existe receita para o vídeo viral. A maioria dos vídeos que viralizam são aqueles que comovem as pessoas ou que são super engraçados. Os vídeos engraçados são como uma piada. Quando você escuta uma piada boa, quer imediatamente contar pra outra pessoa e é isso que acontece com o compartilhamento natural desses vídeos. No caso do vídeo emocional você precisa contar uma história real, algo que comova e que possa adicionar algo à vida das pessoas. O ponto chave é você saber pra quem esta fazendo o vídeo e planejar uma estratégia muito boa com as outras redes sociais”.
A geração de receitas a partir do vídeo, diz Potinatti, nem sempre depende do número de visualizações. “Para que o vídeo tenha conversão e dê resultados para a empresa, nem sempre são necessários muitos views, mas sim o direcionamento ao público adequado”.
Marcado para os dias 2 e 3 de maio, o OlhóCON vai reunir especialistas em marketing digital, SEO, redes sociais e empreendedorismo digital no Hotem Majestic, em Florianópolis. Informações: www.olhocon.com.
"Fonte: All Press Comunicação"