O Twitter completou sete anos de existência e só 40% dos utilizadores postam no microblog. Isso não significa que a rede social criada por Jack Dorsey nos Estados Unidos, e que só perde em importância para o Facebook em se tratando de plataforma, está definhando. São 200 milhões de contas ativas, aquelas em que o usuário realizou um login ao menos uma vez nos últimos 30 dias. Monitoramento do próprio Twitter, apontou que muitas contas foram criadas por usuários para consumir conteúdo produzidos por terceiros. E isso não pode ser ignorado entre as marcas.
Como fonte de informação instantânea, a rede simbolizada pelo passarinho azul não perde para ninguém na internet. Quem acompanha o Twitter desde seu início, sabe que os grandes acontecimentos da humanidade nos últimos anos foram contados (piados) primeiro no microblog que aceita só 140 caracteres e está aí, sua característica em relação à outras redes.
Acompanhei atento pela internet, a divulgação do nome do novo Papa, durante o recente conclave. Ao mesmo tempo que monitorava o Facebook e outros sites de notícias como CNN, UOL e G1 , ficava de olho nas atualizações do TweetDeck, com várias contas abertas. Como a informação é muito rápida, quem desse o furo primeiro sairia no lucro. Pois foi no Twitter que li a frase tão famosa “O Papa é Argentino”, alguns poucos segundos antes de ver em outros locais.
Mais uma vez o Twitter para mim, deu antes, como no dia em que noticiaram a morte do Michael Jackson. E quem está em rede, tem a opção de consumir e principalmente compartilhar. É claro que não se pode dizer que a ferramenta é perfeita. Tem lá suas limitações de texto/espaço e uma timeline ainda dominada pelo tédio, pois dependendo de quem vc segue, é que as coisas acontecem. Talvez seja por isso que o Vine possa representar uma brisa no clima da divulgação instantânea, promovendo ideias, projetos e marcas.
Comprado pelo Twitter seis meses depois de ser lançado por uma startup nova-iorquina, o Vine já faz muito sucesso nos Estados Unidos e já é apontado como nova febre das redes sociais. O aplicativo que por enquanto ainda só pode ser baixado no iPhone, permite a gravação de vídeos pelo aparelho com até seis segundos. E isso, acredite, dá para mostrar coisas interessantes. O manuseio é muito fácil. Basta logar com a conta do Twitter, clicar no ícone da câmera e sair filmando segurando com o dedo na tela. Se tirar o dedo, ele entra em pausa e dá para fazer várias sequências que já ficam editadas, resultado em um micro vídeo que é rápido para carregar, ver e compartilhar inclusive no Facebook. Bem a cara do Mobile.
Vejo bons ventos soprando para a publicidade no Twitter. O conteúdo com imagem agora é agregado pela rede. Ainda estou testando o Vine e vejo muitas postagens tolas, mas também boas ideias, criatividade e marcas mostrando bastidores de eventos, ações relâmpago e venda de produtos. Se o Facebook apostou na compra do Instagram e virou o rei dos apps de fotografia, o Twitter agora contra ataca e quer ser o rei do vídeo em mensagens curtas. Nada que vá ameaçar o Google e o gigante Youtube. A conferir os próximos Tweets.